Liberdade e as nossas escolhas

17:51

Somos livres sem o sabermos.



Podemos fazer tudo o que quisermos, venham ou não existir consequências nos nossos actos. Mas quanto à nossa vida e ao que a ela diz respeito, somos os donos, os ditadores, os juízes... É a única coisa que é verdadeiramente nossa e sobre a qual temos o poder do absolutismo. Mas (pouco) engraçado é, que, uns mais do que outros, todos nos sentimos condicionados e subordinados ao meio em que estamos inseridos e determinamos grande parte da vida sob influência de outrem. Deve ser do que se trata o ser-se "influenciável". Todos somos, em certa medida, já que vivemos em sociedade e temos esta característica humana essencial chamada de "empatia". Mas isso não tem de justificar alguém "anular-se" em detrimento alheio e valorizar mais o poder de decisão do outro o que o seu próprio.
Ora, de alguma forma, cheguei a este ponto, ou sempre aqui estive, e, só passado algum tempo de introspecção, percebi. Eu não me sinto "livre" e tenho um grade receio de tomar qualquer decisão ou escolha, como se depois não existisse volta a dar. Mas há, porque posso decidir dar essa volta, posso escolher o que quero agora, sem temer se essa será uma escolha minha futura, ou se não me irei arrepender. Nós vivemos no agora, e as escolhas do momento têm de ser baseadas nas circunstâncias do presente, e a pessoa que sou hoje não será a mesma de amanhã. Portanto, tenho a liberdade de mudar de ideias, opiniões, percursos, as vezes que quiser e não estou limitada nisso, porque é a MINHA vida, a única coisa que realmente me pertence, por isso manobro, modifico e renovo-a quando e quantas vezes quiser.
Não estou presa a nada, fazer uma escolha não me prende a nada. Amanhã, se por bem o entender, posso mudar tudo e viver uma vida completamente diferente. Esse poder está nas minhas mãos!
Por isso, não há necessidade de temer tanto, recear tanto os passos que damos às nossas vidas, não recear dizer NÃO quando precisarmos e o mesmo para o SIM, pelo medo de assumir qualquer compromisso com as nossas vidas.
De qualquer decisão, podemos voltar atrás e nisto tudo, o pior que podemos fazer é subjugar à opinião e julgamento dos outros. Podem falar, comentar, apontar o dedo, desiludir, iludir, desvalorizar-nos, mas nada mais do que isso, porque no fim, o poder de decisão continua a ser somente nosso. Os outros só interferão se assim o permitirmos.

Sendo assim, vamos lá jogar o jogar o jogo da vida, ultrapassando os obstáculos e passando as várias etapas. O destino é o fim de tudo, por isso, até lá, vamos experimentando as possibilidades que nos interessam e seremos os capitães no leme do nosso rumo, seja ele qual for.

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